ASSIM ESCREVIA O JORNALISTA EM 1959 SOBRE A NOSSA COCADA...
A cocada, se falasse, seria a crônica viva da vida itajaiense desta última vintena.
Como instituição itajaiense, é intocável....
Mas, afinal, o que é a cocada, perguntarão muitos itajaienses ausentes longos anos do chão natal.
Ela é nada mais nada menos do que um banco circular construído à sombra de um daqueles oitis plantados frente à velha Igreja Matriz. São duas realmente, mas como em todas as sociedades há os “mais”, com as cocadas sucede o mesmo. A que fica próxima aos dois cafés da praça Vidal Ramos é a preferida, a mais bem...
Ali os seus habitantes se reúnem em horas apropriadas ao lazer e se põem a dissecar a vida da cidade, com acontecimentos palpitantes, a anunciarem as últimas...
É uma espécie de areópago, com pequena diferença de que este modelo itajaiense não passa de um tribunal de julgamentos da vida alheia...
Mas sem ela o que seria da nossa adorável cidade, com a sua rotineira vida de província, com o dia a dia de sempre lá de longe em longe quebrado por um fato qualquer de maior relevância.
Por isso, dizemos nós, viva a cocada.
(TRANSCRITO DO ANUÁRIO DE ITAJAÍ 1959)
O de cabelos brancos é o Tito Filomeno? Grande frequentador da cocada.
ResponderExcluirTemo seu Zequinha pai do denir
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