O JORNAL “NOVIDADES” NA SUA EDIÇÃO DO DIA 16 DE OUTUBRO DE 1904 PUBLICAVA UM EXTENSO ARTIGO SOBRE O NOSSO PORTO, DO QUAL, TRANSCREVEMOS UMA PARTE:
É UMA
LEI NATURAL QUE AS COISAS QUE TÊM DEFEITOS, SE NÃO SE PROCURA CORRIGI-LOS AO
COMEÇO, COM O TEMPO VÃO FICANDO PIORES, ATÉ SE FAZEREM DE UMA VEZ PARA SEMPRE
IMPRESTÁVEIS.
AINDA
QUE QUEIRAMOS, NÃO PODEMOS NEGAR QUE – UMA VEZ QUE NÃO SE FAZ CASO DE
MELHORÁ-LA – É O QUE IRÁ SUCEDER COM A BARRA DE ITAJAÍ, POIS CONQUANTO JÁ TENHA
SIDO MUITO BOA, ARRUINOU-SE E ACABARÁ ENFIM POR SE TORNAR IMPRESTÁVEL.
AÍ
ESTÃO OS FATOS E CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS. UM DIA SIM, OUTRO NÃO, VEMOS
OS VAPORES QUE DEMANDAM NOSSO PORTO NÃO PODEREM ENTRAR, E ENTÃO SE OUVE DIZER:
― É
PORQUE A BARRA ESTÁ GROSSA!
― É
PORQUE HÁ MUITA ÁGUA DO MONTE!
É
PORQUE ISTO, PORQUE AQUILO!... E O PAQUETE SEGUE SEM TER FEITO DESCARGA, TENDO
BALDEADO APENAS OS PASSAGEIROS, COM GRANDES RISCOS, PARA PEQUENAS EMBARCAÇÕES,
CAUSANDO NATURALMENTE ISTO, FORA DAQUI, PÉSSIMA IMPRESSÃO, QUE NÃO DEIXARÁ DE
PREJUDICAR AS NOSSAS RELAÇÕES COM O EXTERIOR E, PORTANTO, AO NOSSO COMÉRCIO E,
EM UMA PALAVRA, AO PROGRESSO, AO FUTURO DO ITAJAÍ.
PARA CORREÇÃO DELA, FORAM CONSTRUIDOS OS MOLHES....
INÍCIO DAS OBRAS 1938
DE ONDE ERAM TIRADAS AS PEDRAS
ATRAVÉS DE TRILHOS O MATERIAL ERA LEVADO ATÉ A BARRA
A FÚRIA DO MAR SOBRE AS PEDRAS
A GRUA DEPOSITANDO AS PEDRAS NA BARRA
A CONSTRUÇÃO DOS GABIÕES NO RIO
UMA VISTA DA OBRA CONCLUÍDA.
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